quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Gestão de conflitos, o dever de abordar.




Conflitos, uma situação que sempre estará presente na sociedade, é nato das pessoas expor o seu ponto de vista e nas condições certas, lutar para implantar o que se acha ideal para o progresso daquele grupo. As condições para se estimular e implantar um conflito são parecidas com o planejamento de uma empresa, dependem de alguns fatores como aditivos para se encorpar, uma meta, estímulos capitais para financiar, mão de obra disponibilizadas para execução e o principal, um agente ativo para estimular e agregar idealizadores. E para se criar o conflito, basta se ter uma outra linha de raciocínio divergente no planejamento ou na execução para que o choque seja inevitável, uma competição o qual estimulada pode trazer sérias complicações aquela sociedade.

Uma empresa é o palco de trabalho que muitas vezes de forma culposa acaba por inflamar tais situações. A competição por uma linha de investimento, ou ainda entre departamentos alinhados de forma vertical e mal estruturados na forma de se deixar bem claro as competências de cada um, podem ser o campo de batalha mais propício para aflorar tais condições.

Os atritos podem também ter fatores geradores o sexo, idade e a diversidade, o modo de vida de uma pessoa pode ser o start para que aquele colega de trabalho venha a se indispor com o outro.

Uma empresa com um departamento de gestão competente, procura minimizar os riscos também neste campo, incluindo na pauta de gestão interna políticas de impessoalidades desde que legais, para se evitar certos tipos de conflitos. Uma estrutura hierárquica bem alinhada e enxuta, pautada em competências as quais o candidato seja promovido pelo conhecimento cientifico e produção e não em indicações de coleguismo ou influências de conhecidos podem ser alguns ajustes que farão a diferença e muitas vezes serão barreiras para se evitar o palco de um conflito interno.

Colaboradores cientes de suas atribuições, de condutas internas e o acompanhamento dos departamentos através de práticas qualitativas também poderão ser vacinas preventivas.

Uma tarefa que não gera muita demanda e o retorno sempre é maior que o investimento são as dinâmicas em grupos. Geralmente implantadas na contratação de pessoal com a prerrogativa de avaliar muita das vezes a capacidade de trabalho em equipe, elas podem no decorrer da vida laboral dos que já fazem parte dos quadros permanentes e serem poderosas ferramentas que farão a sintonia fina entre os colaboradores e departamentos, fazendo os mesmos reavaliarem grande parte das dúvidas e divergências que podem estar incubadas no meio da empresa. Servirá também para o mediador da dinâmica avaliar o comportamento individual e macro dos envolvidos, facilitando a identificação de possíveis rusgas e assim tratá-las antes que se tornem prejudiciais a empresa e as pessoas.

Cientes que todos os conflitos muitas das vezes não tenham solução, cabe aos gestores fazer os envolvidos entenderem a sua importância dentro daquele círculo, que o melhor de si complementando o outro podem aparar as diferenças e trazer os benefícios para que cada um almejou motivo o qual iniciou-se o conflito.



A briga do bem e mal, do bom com o ganancioso são prerrogativas tradicionais de uma visão a qual os envolvidos tentam justificar tal condição, uma miragem o qual reflexo disto está dentro de suas características de autodefesa, o gestor tem de estar preparado para entender, e principalmente ser isento de agentes influenciadores que possam comprometer sua posição de pacificador e agregador na causa em discussão.

Deve saber transformar esta energia em algo construtivo, que alimente de forma benéfica os agentes envolvidos para que suas aspirações tenham a capacidade de se concretizarem, mas de forma a qual seja convergente com as dinâmicas da outra parte, sendo fundamentais para a empresa como um todo.
Portanto, os conflitos dentro da empresa, não devem ser levados pelos gestores como ações isoladas e coisas banais, puramente sendo caprichos humanísticos, devem ser consideradas dentro de um grau de importância como fator de sobrevivência daquela empresa e trazer para estas, respostas imediatas e pacificantes.



Fontes de consulta:





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